Los Calusa ¿Un Reino Salvaje?

O seguinte ensaio marca um antes e um depois na teoria eco-extremista. O autor realiza uma minuciosa investigação sobre os Calusa das costas da Flórida, Estados Unidos, onde abre uma visão abrangente aos exemplos que podem ser tomados em conta sem que estes sejam necessariamente antecedentes históricos de caçadores-coletores nômades, como até agora a teoria eco-extremista se encarregou de citar. “Os Calusa: um reino selvagem?” deixa uma grande lição, já que tanto nos pequenos grupos nômades como nas grandes civilizações pré-hispânicas se pode aprender e muito, e isso não necessariamente cai em uma “contradição” teórica já que o eco-extremista pode tomar de referência tanto os selknam como os maias, pode tomar experiências tanto da delinquência comum como das grandes máfias, pode tomar exemplos das gangues guatemaltecas como da rígida organização do Estado Islâmico, ou seja, o eco-extremista pode tomar o que lhe agrada, sem moral alguma, contanto que sempre lhe deixe alguma lição útil para o seguimento e execução de sua guerra. Este caso em particular –citando os Calusa– é a mesma coisa, o autor se esforça para expor as características deste povo ressaltando sua ferocidade contra os invasores, mas também se concentra em examinar o seu modo de vida, seus costumes e tradições, sua forma de governo e suas crenças pagãs relacionadas com a natureza selvagem de seu entorno, etc., é dizer, aborda temas que para muitos são incômodos, politicamente incorretos e inumados, deixando assim valiosas lições a aprender. É assim como Halputta Hadjo deixa sua marca.