PROJETO R.E.F.L.O.R.E.S.C.E.R. - RECUPERAÇÃO FLORESTAL E SUSTENTABILIZAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DE CIDADES, EMPRESAS E RESIDÊNCIAS  

O presente projeto visa reformar ecossistemas artificiais, de modo a recuperar os ecossistemas naturais do entorno, criando novos ecossistemas sustentáveis e resolvendo vários problemas socioambientais ao mesmo tempo, recuperando parte do que o homem destruiu através do processo de urbanização insustentável que impede a regeneração ambiental natural chamada de Sucessão Ecológica, o que pode ser realizado por meio deste projeto, através de uma análise dos estudos já realizados (custeados via de regra com recursos públicos ao longo dos anos), de cada uma das etapas de degradação desde as comunidades pioneiras que formam o conjunto das espécies mais resilientes, possuindo muitas sementes pequenas e dispersaveis, são intolerantes à sombra e crescem rapido, passando pela transformação do ambiente instável em um mais favorável ao desenvolvimento de outros organismos mais frágeis das comunidades intermediárias até o surgimento das comunidades clímax, mais frágeis e que fazem parte da biodiversidade atual de cada ambiente torna-se necessário não só estudar os problemas sociais e ambientais mas criar soluções por meio de projetos como este de autoria de Rawena Amorim, Hórus Lima e André Malaquias. As periferias das grandes cidades de todo o planeta são expressões dos maiores problemas socioambientais que a humanidade enfrenta e que requerem um conjunto de soluções planejadas minuciosamente como o que apresentamos neste projeto cuja sinopse está num formato mais próximo da compreensão tanto de leigos como dos cientistas mais céticos, procurando contornar os vícios de avaliação de ambos, no mínimo estimulando a reflexão sobre as possibilidades de evolução aplicada do conceito de sustentabilidade numa escala realmente significativa para o mundo atual e futuro, devendo levar em conta o leitor atento que qualquer julgamento precipitado sobre hipóteses de impactos colaterais pode já ter inclusa solução prevista no projeto completo. Vale lembrar que certo preciosismo adotado por parte dos urbanistas, ambientalistas e empreendedores mais conservadores no sentido negativo, com foco maior nos quesitos mais secundários, mais particulares e apenas complementares, tem sido o principal motivo para o atraso no desenvolvimento prático das infra-estruturas ecológicas da atual civilização.
O crescimento horizontal das cidades além de destruir as reservas florestais do entorno das grandes cidades, marginaliza as pessoas através de um afastamento das estruturas do poder público, as distanciando de atendimentos de educação, saúde, segurança, cultura assim como das oportunidades de trabalho empreendedor ou de empregos criando grandes centros de devastação da fauna e da flora assim como de violência e segregação econômica e racial uma vez que, como pode ser comprovado por qualquer pesquisa estatística (como os censos do IBGE), principalmente os afro-descendentes, através de um legado escravocrata penta-secular, em que foram empurrados pela pobreza para favelas e loteamentos irregulares, despojados das possibilidades de acúmulo patrimonial e de formação oficial ou por leis que isso proibiam diretamente (de maneira explícita com por exemplo :1920 Governo proíbe jogadores negros na Seleção Brasileira de Futebol ) ou outras que até os dias atuais o fazem indiretamente (de maneira implícita ) como ocorre hoje ao restringirem ou criticarem as hipóteses de reparação através do dia do negro (tão justa quando o Dia da Mullher, do Ìndio e de outras camadas sociais exploradas de alguma forma historicamente) ou de cotas raciais para negros que (de acordo com o IBGE) são pobres em sua maioria por meio de ideias pseudo-democráticas que pretendem preservar ad eternum as cotas artificiais e reservas de mercado para pessoas consideradas “brancas” (de corpo ou de alma) por cinco séculos através de privilégios e favorecimentos de diversos tipos, numa relação semelhante a que toda a população tem com os políticos que com seus títulos representam a atual “nobreza” protegida com as benesses de toda riqueza do patrimônio público mal distribuído diretamente ou na forma de concessões para empreendimentos de iniciativa privada. Como exemplo a reserva moral concedida para religiões que estimulam perseguições homicidas que afetam expressivamente jovens já despreparados e desprotegidos pelo poder público de modo a gerar estatísticas que também visam a eterna liberação de recursos para os desvios e superfaturamentos proporcionados pela ausência de interesse no desenvolvimento de sistemas anticorrupção efetivos e até mesmo preventivos de fato. Enfim, falo de ecossistemas artificiais/cidades pois é o lugar onde vivemos e dependendo de seu estado podemos ou não ter violência e consequente desigualdade social que causa a racial (afinal existem mais negros pobres que ricos logo preconceito contra pobre é preconceito contra negro ou afrodescendente), e gera a violência pois não é coincidência o fato de estatísticas indicarem que morrem e são presos mais jovens negros que brancos. Como solucionar estes problemas ? Aproximando crianças, adultos e principalmente jovens em situações de risco (devido às confirmações numéricas de suas condições de alvo) tanto do aparato atual de serviços fundamentais (por vezes saturado mas, pior, por vezes sub-utilizado por dificuldades de acesso), assim como de novas estruturas mais centrais de serviços vinculadas ao suporte habitacional vertical proposto por este projeto para ter custeio compartilhado pelos mesmos fornecedores de serviços essenciais interessados que hoje enchem as periferias de fios, cabos, postes (visando apenas a coleta de recursos que tira proveito da devastação do crescimento horizontal desordenado das cidades) e obras repetidas que muitas vezes não saem do papel por anos mesmo tendo seu custo coberto por dotações orçamentárias levianas.