Internet via luz

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O Li-Fi, a “Internet via luz”, tecnologia que já vem sendo desenvolvida há algum tempo para acelerar a conexão de dados a partir dos conceitos do Wi-Fi, chegou a um impressionante patamar de velocidade de comunicação. Pesquisadores da Universidade de Oxford anunciaram que conseguiram atingir taxas de mais de 100 Gbps e que é possível ultrapassar até mais de 3 terabits por segundo.

De acordo com o Spectrum, essa velocidade de conexão em Li-Fi ainda está na fase de testes e não pretende exatamente substituir o Wi-Fi, já que ambas as tecnologias possuem vantagens e limitações. O Li-Fi pode chegar até 3 Tbps por utilizar a luz para transmitir os dados e o Wi-Fi atinge até 7 Gbps. Contudo, o primeiro não pode, por exemplo, atravessar paredes numa rede doméstica, enquanto o segundo é limitado ao conjunto de frequências de rádio.

“Se você tem uma janela óptica, então terá banda larga virtualmente ilimitada num espectro não licenciado”, destaca o estudante Ariel Gomez, doutorando em Fotônica na Universidade de Oxford. Ainda que deva passar por alguma regulamentação em breve, o Li-Fi também tem, por enquanto, essa vantagem, a de utilizar uma “faixa livre” e ilimitada de banda.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores instalaram uma base no teto de uma sala, que projetou a luz para dentro do computador. Com isso, eles conseguiram manter uma comunicação com a máquina e também com a web. O “truque” está em colocar o feixe exatamente onde ele precisar ir e a fibra ótica também pode ajudar no processo, apesar de oferecer apenas 8 ou 9 micrômetros de diâmetro.

Com a ajuda de outros pesquisadores, da Universidade College, de Londres, os integrantes do grupo de Oxford usaram um feixe holográfico em ambas as extremidades do transmissor e do receptor. Esse feixe holográfico foi criado a partir de uma matriz de cristais líquidos, que possibilitou refletir a luz na direção desejada. O dispositivo é semelhante aos utilizados nos projetores comuns.

Ainda é cedo para dizer se o Li-Fi será amplamente adotado ou até mesmo se virá mesmo a substituir o Wi-Fi. O projeto da Universidade de Oxford está em fase de testes e a equipe quer agora criar um sistema capaz de rastrear e localizar seus alvos e, assim, diminuir as limitações espaciais da luz do Li-Fi.

 

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Um projeto “faça-você-mesmo”, mais antigo.
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