Quem somos¶
Fagulha surge de um desejo coletivo de espalhar as chamas do fazer e da criação e alimentar o fogo que consumirá esse sistema opressor moribundo. Acreditamos que a política se faz através da prática cotidiana, por isso queremos que Fagulha acenda as inspirações e os desejos de construir novos mundos nas rachaduras deste.
Fagulha é também uma resposta à crescente onda de conservadorismo e de atitudes fascistas que temos presenciado no Brasil. É a nossa contribuição (ou uma das nossas contribuições) para trazer as mudanças que queremos ver em toda sociedade.
Fagulha surge para reunir, organizar e recontextualizar informações e ideias que hoje estão perdidas na rede e nos chegam filtradas pelos algoritmos de corporações que tentam monopolizar os dados e nos manter sob constante vigilância e controle. Escolhemos um periódico impresso como veículo primário para garantir que o conteúdo chegue do editorial ao público sem filtros e possa ser lido e compartilhado sem medo da sempre presente vigilância online. Assim, também é mais fácil que as ideias se disseminem para além das bolhas fechadas de nossas redes sociais.
Fagulha não finge ser uma publicação imparcial como as da grande mídia brasileira, por isso assumimos nossas posições, ainda que nem sempre sejam consenso entre nossa equipe. Temos em comum a luta pela autonomia dos indivíduos e coletivos, contra a hegemonia e contra a opressão de todos os tipos: patriarcado*, racismo, nacionalismo, especismo, homofobia, transfobia, fascismo, etc.
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