feminismo radical, organização, revolução, insurreição, etc

Alguma vez teve um debate sobre a questão de organização dentro do feminismo radical, feminismo radical e revolução, ou como se organizam feministas radicais.

Criei este documento pra ver se a gente reune algumas referencias sobre isso, aproveitando que tenho algumas coisas.

Para além do clássico “A Tirania da falta de estrutura” da Jo Freeman, podemos ver estes:

Sobre grupos de autoconsciência :

Os grupos de geração de consciência (Consciousness-Raising, CR) foram populares durante os 70, em latinoamerica foram traduzidos e chamados de ‘grupos de autoconsciência’ , foram o principal método de organização das mulheres. Por meio deles, as feministas lograram extrair a partir da experiência da vida concreta das mulheres, as bases para a teoria feminista radical. Também por meio dos CRs, se logrou a radicalização da revolução feminista, e que movimento feminista fosse um ‘movimento de massas’. Daí surgiram as idéias de O Pessoal É Político, pois por meio dos CR pode-se politizar aspectos das vidas das mulheres que antes não eram considerados políticos pela esquerda tradicional. A demanda dos CR era não ser sobre teoria, nem exigir teoria prévia. Era que as mulheres por meio do desabafo pudessem se conscientizar simplesmente por meio de suas vidas, e o compartilhamento e rompimento do isolamento, por meio de suas vozes e falando sobre suas vivências tomar uma ‘consciência de classe sexual’. A Mackinnon chama o CR de o método feminista em si, a base da teorização (em “Hacia una teoría feminista del Estado”).

Este texto explica bem

library.duke.edu/.../script.../wlm/fem/...

womenwhatistobedone.files.wordpress.com....

Este livro é sobre os pequenos grupos de autoconsciência e seu papel na mobilização das mulheres:
radfem.org/freespace

Tem este texto também: Como começar um grupo
womenwhatistobedone.files.wordpress.com....

A Jo freeman escreveu o texto A Tirania da falta de estruturas (logo coloco ele aqui, mas é só buscar) para criticar de certa forma os grupos de CR, porque ficariam apenas no desabafo, e depois quando queriam ir pra ação política, que era a consequencia obvia destes, tomavam forma de organização política, porém como o movimento de mulheres era fortemente crítico das estruturas tradicionais de organização da esquerda como os partidos políticos, queriam que os grupos fossem informais e sem lideranças, sem organização. Ela escreve esse ensaio que ficou muito famoso e foi muito lido até fora de círculos feministas, onde aborda que não identificar as estruturas de poder em um grupo apenas colabora para surgirem elites informais e invisíveis, e dificultar a ação política, além de inúmeros problemas.

O texto teve uma crítica que foi o escrito “The Tirany of Tirany” Cathy Levine (apoiamutua.milharal.org/files/2014/04/L..., era uma anarcafeminista dos 70, é menos conhecido, logo coloco também, nele ela critica a idéia da Jo Freeman e defende os grupos informais.

Daí se for lembrando mais coisa eu subo

É uma boa olhar a tag do blog apoiamutua em: apoiamutua.milharal.org/tag/organizacao

e também em: library.duke.edu/rubenstein/scriptorium...

   

tá dando link errado, posto aki library.duke.edu/rubenstein/scriptorium...