gênero

O Gênero é um sistema de apartheid. Não existem dois gêneros, mas apenas um: as mulheres. O homem é humano. A mulher é não-humana. O objetivo da luta feminista não é que haja mil gêneros, mas que se destrua o gênero. Não que hajam mais grilhões, mil grilhões, dentre os quais escolher com o qual me ‘identifico mais’, mas nenhuma corrente mais a nos prender. Terminar com esse sistema de apartheid que é o gênero, não reformá-lo, não ‘democratizá-lo’ e distribuí-lo: feminilidade para homens, masculinidades femininas… nenhuma dessas atribuições coercitivas. Nenhuma ilusão mais. O feminismo é a noção radical de que as mulheres são pessoas. A luta feminista é para que as mulheres sejam reconhecidas como pessoas, como são, sem mutilações, sem intervenções, sem maquiagens, saltos, bugigangas. O feminismo luta pela extinção do gênero, e para isso localiza o Patriarcado como o sistema a atacar e que produz a diferenciação politica de pessoas entre homens e mulheres, para determinar a escravidão do segundo grupo assim diferenciado e na verdade criado de fato por meio dessa diferenciação. No entanto utilizamos o fato de estarmos como grupo segregado e explorado para nos rebelar contra esse mesmo regime de opressão e destruí-lo, o que assim levará a extinção dos grupos produzidos por regimes de poder, e daí à extinção do gênero que nada mais são que classes sexuais.
Gênero é violência. Um sistema político de violência. Não identidade. Há que se destruir ele.