o feminismo radical cre que as categorias de sexo são cosntructos historicos politicos com fins de dominação por parte da classe masculina
não é que ele seja essencialista, mas se você nasce com uma vulva, você vai ser alvo de um sistema político que vai te construir como mulher, te treinar na feminilidade, para pertencer a casta feminina, e quem nasce com pênis não vai sofrer essa construção.
logo o transgenero que se reivindica mulher, dentro desta teoria, não tem como ser mulher, porque este é um constructo de que são alvos as pessoas que nascem com vulva num patriarcado, elas sao alvejadas para serem condicionadas e obrigadas dentro desta casta sexual.
Assim no mínimo se entende que são sujeitos políticos distintos, o feminismo que se propôe radical não tem por alvo recuperar o gênero e sim destruí-lo e renegá-lo (pelo menos as lésbicas creio que nos prestamos mais ativamente a essa tarefa, ou tentamos pelo menos).
Movimentos sociais podem existir vários, reivindicando as mais variadas coisas, mas nós temos por alvo objetivos radicais. Vamos trabalhar em pautas que consideramos radicais e que concernem o fim do patriarcado, e não reformas no sistema que atacamos.
o feminismo radical fala em classes sexuais mais que em gênero.
não há nada de natural sobre as categorias de sexo, mas a diferença sexual que a principio é irrelevante, é significada dentro de um sistema de dominação por parte da classe masculina, de modo a que estes possam explorar as pessoas assim designadas politicamente como ‘mulheres’.
coloquei essas considerações aqui, pra construir um textinho explicativo breve, quem quiser contribuir fica a vontade. |
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