Relato da ação de 10 a 24 de outubro de 2016

(em construção)

Alguns ítens a inserir:

  • atividades realizadas desde março de 2016: reuniões, visitas técnicas, decisão de seguir com instalação de rede própria de comunicação, prospecção dos morros.
  • oficinas de painéis solares, rede e serralheria.
  • organização das saídas para campo: custos, logística, tempo, dificuldades, apoio da comunidade.
  • instalação dos equipamentos no topo dos morros.
  • testes de recepção de sinal.
  • reunião na capela e instalação do telefone voip.

Rede de Comunicação Kalunga – Relato da ação de 10 a 24 de outubro de 2016

Proposta de trabalho de infraestrutura de comunicação no território Kalunga

No norte do estado de Goiás, compreendendo parte dos municípios de Cavalcante, Monte Alegre e Teresina de Goiás, encontra-se o território Kalunga, onde vivem cerca de 5.000 quilombolas divididos em 84 comunidades. Ocupando a área há ao menos 250 anos, as pessoas que ali habitam vivem do trabalho na terra e, no caso de algumas comunidades de mais fácil acesso, também de turismo. É um território estratégico por seu tamanho, recursos naturais e proximidade com o parque nacional da Chapada dos Veadeiros e o Distrito Federal.

Em Março de 2016 a Rede Mocambos, através do projeto Rota dos Baobás, iniciou um contato mais próximo com as pessoas e associações Kalunga, com objetivo de contribuir para o fortalecimento da organização da comunidade. Durante os primeiros contatos, e após considerar as diferentes possibilidades de contribuição da Rede, a comunidade decidiu direcionar o apoio para a questão da comunicação, uma das maiores dificuldades na região. Grande parte do território é de difícil acesso, não possui rede de energia elétrica e, por não ter retorno comercial garantido, sofre com o descaso das concessionárias de telecomunicações que não investem recursos suficientes para cobrir o território com serviços de telefone e internet.

A Rede Mocambos tem trabalhado há muitos anos com apropriação e autonomia tecnológica, e possui diversos parceiros que têm trabalhado já há alguns anos com redes comunitárias de comunicação (WiFi e celular) no Brasil, México, Argentina, Espanha, e outros países. São muitos desafios que se colocam desde o princípio, como a extensão do território, dificuldade de acesso, tempo e custo para prospecção de morros, custo de equipamentos, dificuldades na organização comunitária, entre outros. Apesar disso, a tecnologia está ao alcance e não há empecilhos que o trabalho em conjunto não supere.

Foi proposta a instalação de uma infraestrutura inicial consistindo em torres e equipamentos de comunicação WiFi para criação de uma rede de transferência de dados. A partir de uma infraestrutura inicial cada comunidade pode se organizar para estender e distribuir o sinal da rede de comunicão. Também, diversos serviços podem funcionar tendo como base a infraestrutura inicial, como por exemplo serviços em intranet (telefonia, compartilhamento de dados, etc), conexão de internet, e mesmo outras tecnologias de comunicação como GSM (celular) ou FM (rádio).

Desde Março de 2016 foram feitas X incursões no território Kalunga com objetivos diferentes, desde o fortalecimento da discussão, passando por prospecção de território, até a instalação das primeiras torres da infraestrutura inicial. Diversos parceiros e parceiras se esforçaram para levantar uma quantia em dinheiro suficiente para comprar equipamento para 4 torres de comunicação, das quais duas já foram instaladas.

Reuniões para definição da ação

  • Quantas reuniões/encontros aconteceram entre março e outubro?
  • Qual foi o conteúdo de cada uma delas? Como foi definido o trabalho na infraestrutura de rede?
  • Quem foram as pessoas que participaram dessas reuniões/encontros?
  • Como foi a comunicação entre parceiros/as, associações, e comunitários?

Rede kalunga

  • Rede de dados via WiFi.
  • Infraestrutura:
    • Torres.
    • Sistemas solares fotovoltaicos.
    • Aterramento.
  • Serviços:
    • Rede Mesh.
    • VoIP
    • Memória: Baobáxia.
    • Saídas para internet.

Estudo do território e prospecção de morros

  • Como foi definido o número de torres?
  • Como foi feito o estudo dos morros?
  • Como foi escolhido o equipamento (roteadores/antenas)?
  • Como foi definido o tipo de torre (poste)?

Levantamento de fundos para compra de equipamentos

  • Como foram definidos os custos da ação (alimentação, estadia, deslocamento, equipamento)?
  • Como foram encontrados os/as parceiros/as que ajudaram no custeio da ação?
  • De que forma o conhecimento sobre os custos foram compartilhados com a comunidade?
  • De que forma a comunidade pôde se responsabilizar por parte dos custos?

Incursoẽs para instalação das torres e antenas

  • Como foi feito o transporte do equipamento até o topo dos morros?
  • Qual a logística necessária para isso?
  • Quantas pessoas participaram de cada subida?
  • De que forma a comunidade pôde contribuir com esse processo?

Próximos passos

  • Instalação das próximas torres da infraestrutura.
  • Instalação e configuração das antenas em cada comunidade.
  • Manutenção do equipamento.
  • Como trabalhar a formação para garantir a autonomia da comunidade na manutenão da rede.
  • Como conseguir recursos para as próximas ações.